Um estudo publicado no jornal Behavioral Neuroscience, utilizou uma raça especial de ratos que tende a usar uma roda de exercícios durante períodos mais longos do que outros ratos. Estes ratinhos de «raça especial» e outros comuns tiveram acesso às rodas de exercícios e podiam usá-las por tempo indeterminado.
Depois de seis dias, alguns dos ratos de cada grupo foram impedidos de usar as rodas. No momento do dia em que os ratinhos deveriam ter atingido «o auge da corrida», foi feita a medição química da actividade cerebral de todos as cobaias. Foi então constatado que os ratos que não tiveram acesso aos exercícios mostraram maior actividade em 16 das 25 regiões do cérebro, sendo mais acentuado em ratos de «alta actividade». Esta mudança na actividade do cérebro é uma indicação da motivação para correr.
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Cientistas alegam ter encontrado provas de que algumas pessoas podem tornar-se viciadas em fazer exercício físico
Componente Psicológica destes Distúrbios
Preocupações em relação ao aspecto físico (Transtorno Dismórfico Corporal):
O indivíduo é consumido pela sensação de que há algo de errado ou anormal com o corpo ou com qualquer aspecto da imagem corporal ou da face, mesmo quando os amigos e familiares dizem que está tudo óptimo. Esta preocupação causa sofrimento e o indivíduo pode recear actividades sociais ou evitá-las, com medo de se expôr, tentando corrigir um hipotético defeito, pois há uma excessiva valorização do corpo e a sensação de que ele não satisfaz as expectativas.
Na Vigorexia ou Síndroma de Adónis existe um preocupação excessiva com a musculatura, o corpo e o exercício físico. Existe uma distorção do esquema corporal porque, por mais exercício físico que façam e mesmo tendo um corpo muito grande e musculado, estas pessoas vêem-se como fracas e débeis. Este transtorno provoca sofrimento, gerando ansiedade, depressão, fobias e comportamentos compulsivos. Existe uma relação entre introversão, dificuldades de relacionamento interpessoal, timidez e mesmo fobia social, com este transtorno. Ao mesmo tempo, pode haver uma grande necessidade de aprovação social, mas sentindo insatisfação e complexos com o próprio corpo.
Da mesma forma que existe uma distorção do esquema corporal com a anorexia, em que o indivíduo nunca se vê suficientemente magro (ainda que na realidade esteja excessivamente magro).
A terapia cognitivo-comportamental pretende, entre outros aspectos, modificar os esquemas distorcidos, melhorar a auto-estima e reduzir os comportamentos obsessivo-compulsivos.
Pica
A causa da pica há muito que é procurada a partir de perspectivas nutricionais, sensoriais, fisiológicas, neuropsiquiátricas, culturais e psicossociais. As teorias nutricionais são as mais citadas, em geral atribuindo a pica a deficiências minerais específicas, como ferro e zinco.
- toxicidade inerente das substâncias ingeridas
- complicações obstrutivas (p.ex.: tricobezoar)
- desnutrição
- outras complicações (p.ex.: parasitoses, traumas odontológicos)
Exemplos de pica
- Acufagia - ingerir objetos pontiagudos
- Amilofagia - comer amido (de milho ou mandioca)
- Cautopireiofagia - ingerir palitos de fósforo
- Coniofagia - comer pó
- Coprofagia - comer excremento
- Emetofagia - comer vómito
- Geomelofagia - comer frequentemente batatas cruas
- Geofagia - ingerir terra ou solo
- Ctonofagia - ingerir terra ou argila (arcaísmo)
- Hematofagia - comer sangue
- Hialofagia -ingerir vidro
- Lithofagia - comer pedras
- Mucofagia - ingerir muco
- Pagofagia - comer frequentemente gelo
- Auto-canibalismo - comer partes do corpo
- Trichofagia - comer cabelo
- Urofagia - ingerir urina
- Xilofagia - comer madeira
terça-feira, 24 de abril de 2007
Dia Mundial do Livro
Anorexia Mental - Moura, Elysio
Anorexia e Bulimia Nervosas - Cardoso, Sonia
Anorexia e Bulimia - Maia, Bruno E Susana Andrade
Anorexia Nervosa e Bulimia - Duker, Marulyn E Roger Slade
Social Construction of Anorexia Nervosa - Hepworth, Julie
Anorexia Bulimia Obesidade - Apfeldorfer, Gerard
Anorexia e Bulimia - Gerlinghoff, Monika
Anorexia e Bulimia - Byrne, Katherine
Anorexia e Bulimia O Que São - Cordas, Taki Athanassios
Que Consequências tem a Anorexia - V A
Anorexia E Bulimia - Raich, Rosa Maria
Anorexia Bulimia E Obesidade - Busse, Salvador De Rosis
Emagrecer - Por Que Se Engorda E Como Se Emagrece – Peres, Emílio
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Carências nutricionais levam à ingestão de cinzas, barro e cabelo...
sexta-feira, 13 de abril de 2007
Vigoréxicos recorrem a dopantes
Os anabolizantes têm sido prevalentes também entre os adolescentes, especialmente aqueles que praticam desporto. Estudos mostram que a prevalência de uso entre os estudantes das High School americanas pode chegar a 2,7%. Os estudantes homens usam mais do que as mulheres e aqueles que praticam desporto, em média, usam com maior frequência do que aqueles que não praticam.
É extremamente difícil determinar a percentagem da população que tem utilizado recentemente esteróides anabólicos, mas esse número parece ser muito baixo. Os usuários de esteróides tendem a ser homens entre 15 e 25 anos e fisiculturistas não-competitivos e não-atletas que os usam por razões cosméticas.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Novos temas no Blog - Vigorexia
Sabe o que é a Vigorexia?
A Vigorexia não é ainda considerada uma doença do comportamento alimentar, mas está descrita como uma perturbação “atípica” do mesmo. Resolvemos falar-vos do tema, pois dando uma certa continuidade ao assunto abordado anteriormente, anorexia, sabe-se que a pessoa vigoréxica apresenta um narcisismo muito parecido com a anoréctica, e por isso, esta situação é também conhecida como anorexia reversa ou dismorfia muscular. Enquanto as anorécticas se vêem com peso a mais e lutam para diminui-lo, as pessoas vigoréxicas sentem-se esculpidas e querem aumentar cada vez mais a sua massa muscular exibindo com orgulho a sua aparência musculosa.
Atinge principalmente culturistas e dependentes do exercício e tende a afectar mais homens do que mulheres, pois estes são mais pressionados socialmente a serem musculados. A maioria afectada são homens entre os 18 e 35 anos, que dedicam entre 3 a 4 horas diárias ao exercício. O regime alimentar passa pelo elevado teor proteica e a importância dada a produtos dopantes.